Okay... três dias mais tarde estou de volta.

Releio isto que eu escrevi e não gosto-me muito. Em geral não gosto de mim estes dias. Encontro em mim todas essas coisas que afirmo não gostar. Vejo uma menina, menina de mais: dramática e intensa, mais intensa numa má forma. Vejo tambén um individuo preguiçoso, que não logra (ou consegue) sair do sofa, que perde a sua vida em frente da televisão, que não diz ou faze algo interessante. Só trabalha, fala e sorri por aí. Eu odeio isso!!... eu gosto da actividade permanente, de ter novos projetos, de aprender uma coisa e a outra, de rir.

Tenho muitas teorias, quiçá (ou talvez), demasiadas. Falo de respeitar o espaço do outro, de não precisar de estar com o outro o tempo todo mas, aqui tão longe, as coisas mudam... eu perço o controlo porque não tenho ao que me agarrar. Não tenho beijos de bom dia, não tenho o sorriso antes de sair de cassa... pelo contrário só tenho lembranças que, as vezes, esfurmam-se, minutos demasiados pequenos, esperas demasiado prolongadas ... e eu que sou a mais impaciente do planeta!... então, não sei que fazer y me friqueo (enlouqueço), assim, tão simples.

Esto é muito importante para mim, quicá (ou talvez), mais importante do que tu crês... esto, aprender português é o único que eu posso fazer pelo meu futuro, é o unico que está nas minhas mãos, é o unico que eu posso preparar.. o resto, eu dependo dos outros... eu como tu já sabes (espero) eu odeio depender dos outros, eu gosto do controlo das coisas. Além disso, lembra-te (o recorda-te), eu não compreendo como é que uma pessoa diz que não pode fazer algo, que ela está muito ocupada. Isso eu não o entendo (ou compreendo), perdão.... lembra-te (ou recorda), para mim, querer es poder. sou simples com essas coisas.